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Caminho Cura – A Tradição e a Ciência na Arte de Cuidar. O Caminho Cura é um espaço dedicado à integração entre Medicina Tradicional Chinesa, Homeopatia e Psicossomática, resgatando o conhecimento ancestral e unindo-o à ciência para promover um olhar holístico sobre a saúde. Aqui, acreditamos que o corpo, a mente e a alma caminham juntos na busca pelo equilíbrio e pela cura verdadeira. Por meio de conteúdos educativos, atendimentos terapêuticos e reflexões sobre a espiritualidade, o Caminho Cura oferece uma jornada de autoconhecimento e bem-estar. Seja para aliviar dores, tratar desequilíbrios ou simplesmente aprofundar sua conexão consigo mesmo, este é um espaço de acolhimento e transformação. Siga-nos e descubra como a sabedoria antiga pode iluminar sua saúde e sua vida!

Nome científico: Polygonum acre HBK

Sinonímia Científica: Polygonum hydropiperoides Pursh; Polygonum acuminatum
Bello; Polygonum puntactum Elliot.

Nome popular: Erva de bicho, acataya, caataiá, capetiçoba, capiçoba, capitiçoba,
capitiçova, persicaria, pimenta-d’-água, pimenta do brejo, curage, no Brasil; Caátai, no
Paraguai; Chileperro, na Costa Rica; Plumerillo Del Campo, na argentina; Water
smartweed e water pepper, em inglês; Yerba de Hicotea, em Cuba; Poivrée e piment
d’au, na França; Bitterknoeterich, na Alemanha.

Família: Polygonaceae.

Parte Utilizada: Folhas e talos

Composição Química: Óleo Essencial; Ácidos Gálicos e Malônico; Taninos; Nitrato
de Potássio.

Formula molecular: N/A

Peso molecular: N/A

CAS: N/A

DCB: N/A

DCI: N/A

Trata-se de uma herbácea perene, de tamanho variável, originária da Ásia e comum
em vários lugares do mundo. A Erva de bicho apresenta caule glabro, ramoso e quase
simples, enraizando-se na base, nodoso e com os internódios avermelhados. As
folhas são alternas, subsésseis, lanceolado-acuminadas, glabras, verde-escuras, com
glândulas pelúcidas punctuadas e amargas. As flores são pequenas, de coloração
branca ou rosada, dispostas em espiga terminal, longa, fina e flexível. O fruto-semente
é um aquênio triangular pequeno e liso.
A Erva de bicho pode ser encontrada em lugares úmidos ou inundados,
desenvolvendo-se preferencialmente em solo de boa fertilidade, areno-argiloso ou
argiloso e com bom teor de matéria orgânica, originária da Ásia e encontra-se
aclimatada no Brasil em todos os Estados, particularmente no Rio Grande do Sul, Sul
e Sudeste.

Indicações e Ação Farmacológica

Adstringente, estimulante, febrífuga, diurética, vermicida, anti-gonorréica, antihemorroidária, tratamento das úlceras varicosas, da erisipela, fístulas anal, e
purgativa. Combate também dores reumáticas, artríticas, blenorragias, diarréias com
sangue, febres perniciosas, congestões cerebrais, dificuldades de raciocínio. Promove
um efeito hemostático anti-inflamatório, Em Homeopatia é específico das hemorroidas,
principalmente quando existe hemorragia, varizes, cólicas flatulentas, úlceras
superficiais dos membros inferiores.
Os glucosídeos, princípios ativos da erva de bicho, são capazes de favorecer ou
acelerar a coagulação do sangue exercendo também ação sobre sua viscosidade.
A Erva de bicho estimula a circulação e diminui a fragilidade capilar, tendo efeito
hemostático, bastante útil no tratamento de hemorroidas.
Exerce uma ação diurética, sendo útil nos casos de retenção urinária, bem como nos
casos de afeções urinárias.

Toxicidade/Contraindicações

Por apresentar um efeito emenagogo (aumento do fluxo menstrual) e abortivo, esta
espécie não deve ser administrada durante a gravidez. Contraindicada para crianças e
gestantes.

Dosagem e Modo de Usar

Rasura: 2,5g para cada 250 mL de água, uma a duas vezes ao dia;

Tintura (1:5): de 5 a 30 mL por dia;

Pó: 500mg, até três vezes ao dia.

Referências Bibliográficas

CAIRO, N. Guia de Medicina Homeopática. 21ª edição. Livraria Teixeira. 1983

COIMBRA, R. Manual de Fitoterapia. 2ª edição. Cejup. 1994

CORRÊA, M. P. Dicionário das Plantas Úteis do Brasil. IBDF. 1984.

PANIZZA, S. Plantas que Curam (Cheiro de Mato). 7ª edição. 1997

SOARES, A. D. Dicionário de Medicamentos Homeopáticos. 1ª edição. Santos
Livraria Editora. 2000.

TESKE, Madrid; TRENTINI, A. M. M;. Herbarium compêndio de fitoterapia. 3 ed.
Curitiba; 1994.

VIEIRA, L.S. Fitoterapia da Amazônia. Editora Agronômica Ceres. São Paulo. 1992

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