
Nome científico: Crataegus oxyacantha L.
Sinonímia científica: C. monogyna Jacq; C. laevigata DC.
Nome popular: Espino albar, crataegus, majuelo (em espanhol); espinheiro albar,
pirliteiro (em português); hawthorn (em inglês).
Família: Rosaceae.
Parte Utilizada: Flores e sumidades florais.
Composição Química: 2% de flavonóides representados por hiperosídeos (0,7%),
galactosídeos, quercetol e vitexina -2-ramnosídeo. 2-3% de procianidinas (procianidol
dímero, epicatecol), ácidos triterpênicos, aminas e 0,3-1,4% de ácidos carboxílicos.
Formula molecular: N/A
Peso molecular: N/A
CAS: N/A
DCB: N/A
DCI: N/A
Originário de toda Europa, se trata de um arbusto ou pequena árvore, caracterizado
por apresentar uma altura ente 2–7 metros; galhos espinhosos estendidos: folhas
grossas e lobuladas de 1,35 cm de largura, flores brancas (raras vezes rosadas) com
cinco sépalas e cinco pétalas de intenso aroma, que aparecem no verão e um fruto
vermelho pequeno em forma de drupa com uma ou três sementes em seu interior.
Indicações e Ação Farmacológica
As ações do crataegus se centram fundamentalmente em sua atividade tónico–
cardíaca e menor efeito sedativos e espamolíticos.
Atividade cardíaca: Possui atividade sobre o miocárdio, resultado da ação sinérgica
de seus princípios ativos, sendo que os princípios determinantes para a sua ação são
as procianidinas e os flavonóides. Seu efeito característico é um melhoramento da
irrigação do miocárdio, mesmo em anóxia (ausência de oxigênio). É vasodilatadora,
hipotensiva, diaforética, inotrópica positiva, cronotrópica positiva, batmotrópica
negativa, aumenta o aporte sanguíneo coronariano e do miocárdio. Reduz a
taquicardia, sensação de opressão da região toráxica, recomendado como preventivo
de acidentes vasculares, na hipertensão.
Atividade sobre o SNC: Efeito sedativo devido à diminuição do tônus simpático,
observado através de melhorias nos distúrbios vasomotores, tonturas, emotividade
etc.
Toxicidade/Contraindicações
Durante sua utilização, um grupo de pacientes mostraram alguns efeitos adversos
como fadiga, transpiração, náuseas, cefaleia, que desapareceram suspendendo a
medicação.
A aparição de hipotensão arterial e bradicardia pode tornar-se desde um ponto de
vista clínico, como efeito favorável em algumas cardiopatias que causem taquiarritmia
e hipertensão arterial.
Não há causa de casos de toxicidade crônica fetal, mutagênese, e carcinogênese em
humanos.
Dosagem e Modo de Usar
Extrato seco: de 0,6 a 1,5 g diários. A Farmacopeia Belga indica 300 mg, três vezes
ao dia;
Pó: 0,30 g/cápsula tomar uma a duas capsulas três vezes ao dia.
Tintura: (1:5 em 45% de álcool) a razão de 1 – 2 ml três vezes ao dia
Referências Bibliográficas
ALONSO J. Tratado de Fitofármacos y Neutracéuticos, 1°ed, Argentina, 2004.
TESKE, M.; TRENTINI, A. M.M. Herbarium compêndio de fitoterapia. 3 ed. Curitiba,
1997.