
Nome científico: Carapa guaianesis Aubl
Sinonímia Científica: N/A
Nome popular: Saruba, andiroba branca, andiroba do igapó, andirava, aruba, saruba, canapé mineira, caoba brasileira, carapá, castanha mineira, caropá, carapinha, comaçari, fava de santo Inácio falsa, genriroba, requia, crabwood (inglês).
Família: Meliaceae
Parte Utilizada: Semente.
Composição Química: Ácido mirístico (17,9%), ácido palmítico (12,4%), ácido oléico (58,4%), ácido linoléico (4,9%) e ácidos voláteis (0,8%).
Formula molecular: N/A
Peso molecular: N/A
CAS: N/A
DCB: N/A
DCI: N/A
A andiroba é uma árvore de múltiplo uso, fornecendo um dos óleos medicinais mais utilizados na Amazônia, madeira de alta qualidade e casca medicinal. Possui médio a grande porte, com tronco reto que atinge 30 metros de altura e, frequentemente, apresenta raízes sapopemas. Seus ramos tendem a posição vertical, tendo folhas grandes, escuras e pendentes. A andiroba floresce entre agosto e outubro. As frutas amadurecem entre janeiro e abril. Nem todos os anos as árvores de andiroba produzem frutos. O óleo é extraído das sementes de Andiroba.
Indicações e Ação Farmacológica
O Óleo de Andiroba amacia a pele e regenera o tecido, forma uma película protetora quando aplicado sobre a pele onde atua regenerando e estimulando o tecido epitelial. Alivia e acalma a dor de tecidos inflamados. Sua propriedade anti-inflamatória é devida, provavelmente, à presença de limonóides (fração não saponificável) que são solúveis na fração insaturada do óleo. É usado no tratamento de picadas de insetos e doenças de pele (vermelhidão, feridas, inchaços). Pode ser usado puro ou misturado com outros óleos e aplicado externamente em feridas e hematomas ou usado em massagens, e ainda como emoliente e hidratante em cremes e loções cremosas, óleos e cremes para massagem, produtos anti-inflamatórios, xampus de tratamento e óleos de banho e sabonetes. Portanto suas ações incluem: febrífugo, vermífugo, purgativo, vesicante, cicatrizante, emoliente, antisséptico, hidratante e suavizante.
Toxicidade/Contraindicações
Não encontrado nas literaturas pesquisadas.
Dosagem e Modo de Usar
Cremes e loções: 1 a 5%.
Xampu, condicionador e sabonete: 3 a 7%.
Repelente: 1 a 5%.
Referências Bibliográficas
TESKE, M.; TRETINI, A. M. M. Herbarium – Compêndio de Fitoterapia. Terceira edição. Curitiba: Ed. Herbarium Laboratório Botânico, 1995.
DE OLIVEIRA, BIANCA RODRIGUES; Desenvolvimento e avaliação de nanoemulsões de óleos de Carapa guianensis e Copaifera sp. e estudo de ação repelente frente a Aedes aegypti. Ribeirão Preto, 2008.