
Nome científico: Silybum marianum (L.) Gaertn.
Sinonímia científica: Carduus marianus L., Carduus mariae Crantz, Carthamus
maculatum (Scop.) Lam., Cirsium maculatum Scop., Mariana láctea Hill, Silybum
maculatum (Scop.) Moench, silybum mariae (Crantz) Gray.
Nome popular: Cardo Santa-Maria, cardo-mariano, cardo-santo, cardo-asnal, cardode nossa-senhora, cardo-branco, serralha-de folhas-pintadas.
Família: Compositae.
Parte Utilizada: Fruto.
Composição Química: Óleo essencial; flavonóides (silimarina 1,5-3%, silibina);
açúcares; albumina; histamina; mucilagens; princípio amargo; proteínas 25-30%;
lipídios; tiramina; 20-30% de ácidos graxos (ácido linoleico 60%).
Formula molecular: N/A
Peso molecular: N/A
CAS: N/A
DCB: N/A
DCI: N/A
Cardo-mariano é uma planta anual ou bienal, que cresce entre 1,5 a 3 metros de
altura e tem folhas grandes e espinhosas. Quando quebradas as folhas e os caules
exsudam uma seiva leitosa. As flores, vermelho-púrpura possuem bordas com
espinhas afiadas. As frutas são brilhantes, pintadas, pretas ou cinzentas que são
frequentemente referidas como sementes. Estas frutas compõe a parte do cardomariano, que junto com seus pelos prateados, caem prontamente.
Indicações e Ação Farmacológica
É excelente digestivo, diurético, estimulante, protetor e curativo do fígado como no
caso de cirrose hepática, esteatose hepática e hepatite. Possui também a propriedade
de ser hipertensor. A silimarina protege a função hepática e também a reestabelece
sendo assim anti-hepatotóxica. A silimarina é uma flavolignina citada em diversas
publicações farmacêuticas no tratamento de distúrbios que envolvem a presença de
radicais livres, devido á sua ação antioxidante.
A fruta do cardo-mariano melhora a circulação abdominal, é útil nas hemorragias
uterinas e em problemas menstruais. Usado também no tratamento de varizes e
úlceras.
Toxicidade/Contraindicações
Contraindicado em casos de grave oclusão das vias biliares.
Dosagem e Modo de Usar
Pó: 1 a 2g ao dia;
Tintura: 2 a 5mL ao dia;
Extrato Fluido: 1 a 2mL ao dia.
Referências Bibliográficas
ALONSO J. Tratado de Fitofármacos y neutracéuticos. 1°ed. Argentina, 2004
TESKE M., TRENTINI A.M, Herbaríum Compêndio de Fitoterapia. 3°ed. 1995.
ÁVILA L. C. Índice terapêutico fitoterápico – ITF. 2ed. Petrópolis, RJ. 2013.
LORENZI, H., MATOS, F. J. A. Plantas medicinais do Brasil. Nativas e exóticas 2
ed. Nova Odessa, SP. . Instituto plantarum , 2008.