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Caminho Cura – A Tradição e a Ciência na Arte de Cuidar. O Caminho Cura é um espaço dedicado à integração entre Medicina Tradicional Chinesa, Homeopatia e Psicossomática, resgatando o conhecimento ancestral e unindo-o à ciência para promover um olhar holístico sobre a saúde. Aqui, acreditamos que o corpo, a mente e a alma caminham juntos na busca pelo equilíbrio e pela cura verdadeira. Por meio de conteúdos educativos, atendimentos terapêuticos e reflexões sobre a espiritualidade, o Caminho Cura oferece uma jornada de autoconhecimento e bem-estar. Seja para aliviar dores, tratar desequilíbrios ou simplesmente aprofundar sua conexão consigo mesmo, este é um espaço de acolhimento e transformação. Siga-nos e descubra como a sabedoria antiga pode iluminar sua saúde e sua vida!

Alcachofra, Vegetais, Comida

Nome científico: Cynara scolymus L. Sinonímia

Científica: Cynara cardunculus L.

Nome popular: Cachofra, alcachofra hortense, carciofo, alcachofra rosa, artischoke.

Família: Asteraceae. Parte Utilizada. Folhas.

Composição Química: Extrato padronizado em 0,5% de Ácido Clorogênico. Cinarina, sais minerais, ácido cafeico, mucilagem, pectina, tanino, ácidos orgânicos, componentes flavônicos glicosilados, enzimas, vitaminas A, B1, B2, C.

Formula molecular: N/A

CAS: N/A

DCB: N/A

DCI: N/A

Peso molecular: N/A

Indicações e Ação Farmacológica

Planta vivaz, provavelmente originária da região do mediterrâneo, considerada durante muito tempo como uma hortaliça rara, é hoje abundante cultivada nas regiões atlânticas com invernos suaves.A alcachofra mede até dois metros de altura, tem um caule forte e suas grandes folhas têm lóbulos e são cinzas esverdeadas. O botão da flor, comestível, tem cor roxo esverdeada e contem ao seu redor camadas ou brácteas que escondem o miolo da flor.Ajuda na diminuição do colesterol e uréia, digestivo, hepático, hipotensor, antianêmico, diurético, remineralizante, tônico e laxativa. Outros usos: Ácido úrico, obesidade, diabetes; debilidade geral, clorose, convalescença, dispepsia; hipertensão, hipertireoidismo, toxemia; afecções reumáticas. A cinarina é a principal responsável pela atividade colagoga e colerética, aumentando a secreção biliar. O aumento da eficiência metabólica do fígado se deve aos compostos polifenóicos, enquanto que a cinarina abaixa significativamente a taxa de colesterol através de uma estimulação metabólica enzimática, além de possuir propriedades hepatoprotetoras. A alcachofra é usada para casos de hiperlipidemia e ateromatose no interior dos adipócitos. A ação protetora e regeneradora das células hepáticas é obtida pelos flavonóides que estimulam a síntese enzimática básica do metabolismo hepático. Na uremia, a cinarina melhora a excreção da amônia através de um aumento da produção de ácido úrico pelo epitélio renal. A ação diurética auxilia a eliminação de uréia e de substâncias tóxicas decorrentes do metabolismo celular; ação depurativa. O amargor da cinaropicrina aumenta a secreção gástrica e sua acidez. A alcachofra não dissolve os cálculos biliares, mas diminui as cólicas, exercendo um efeito preventivo em pessoas predispostas a desenvolverem litíase. A oxidase, enzima hidrossolúvel, é provavelmente a responsável pela ação redutora da taxa de glicose sanguínea.

Toxicidade/Contraindicações

Não deve ser usado durante a lactação, pois pode reduzir a secreção láctea. Contraindicado para alérgicos à alcachofra, quando há obstrução do canal biliar e em pacientes propensos à fermentação intestinal.

Dosagem e Modo de Usar

Extrato Fluido: 1 a 2 mL, 3 vezes ao dia antes das principais refeições;

Infusão: 2 colheres de sopa para 1 litro de água. Tomar 1 xícara de chá 3 vezes ao dia, após as principais refeições;

Tintura: 5 a 25 mL ao dia; – Tintura Mãe: 10 a 50 mL ao dia.

Extrato Seco (0,5%): 150- 500 mg, duas vezes ao dia

Referências Bibliográficas

ÁVILA, L.C.; Índice terapêutico fitoterápico-ITF. 2ª ed. Petropolis, RJ. 2013.

NOLDIN, V. F. et al. Composição química e atividades biológicas das folhas de Cynara scolymus L. (alcachofra) cultivada no Brasil. Química Nova, v. 26, n. 3, p. 331-334, 2003.

TESKE, M.; TRENTINI, A.M.M.; Herbarium Compêndio de Fitoterapia. 3 ed. Curitiba. 1997.

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